quinta-feira, 30 de julho de 2009

Catalisador de Coisas Boas

Sempre fui do tipo que achava que mulher tinha que se manter natural: sem silicone, sem chapinha... devia assumir sua natureza, sua beleza natural, fosse o que fosse. Aquela que se submetesse a isso eu considerava louca, traidora da própria beleza, maria-vai-com-as-outras!

Um dia, triste, jogada às traças por ter tomado um pé na bunda, decidi mudar: escolhi fazer progressiva! Vi meus lindos cachinhos indo embora embebidos em formol e quase chorei [o formol era muito forte!], mas o resultado veio rapidinho, na mudança do perfil dos pretendentes. Do nada, homens do tipo “galã de novela” me reparavam na rua... um feito inédito na minha vida! Respondi muito não naquela época!

Os que antes eram meus fãs detestaram o novo visual. Os perdi durante um mês - o tempo que durou a progressiva - mas nem liguei. Com cabelos nórdicos, pude sentir como a auto-estima de uma mulher pode ganhar um up com a mudança! É incrível como algo tão simples [mas antes que pensem, ficou legal, não parecia alisado. Agradeço ao meu DNA por isso!] influencia diretamente na vida de alguém. Me senti mais bonita e atraente, senti ser capaz de ser feliz, de me dar bem naquilo que desejava. As pessoas me viam diferente e eu me sentia diferente. As madeixas sem ondas viraram um estado de espírito! Virei outra Aisha!

Passado o efeito formol, fiquei uns bons anos na versão original, com meus cabelos bem cacheadinhos e volumosos, mas esse mês me rendi novamente ao liso. Por quê? O fiz para usufruir da aparência para um novo objetivo: envelhecer alguns anos. Quando trabalhei como professora de estágio, me perguntavam se eu era maior de idade, duvidavam que eu tivesse vinte e dois anos! Até apelido tive: professorinha "di menor"... veja bem: di menor!!!! Em outras ocasiões, alguns profissionais não me levavam muito a sério, por eu ser nova e parecer mais nova ainda - tive que provar minha capacidade ao cubo³!

Com o cabelo liso, a história muda. Não fico com cara de adolescente-moleca e, sim, com cara de mulher! Não deixo de ser eu mesma quando frito meus cachinhos, mas mesmo não combinando com a minha personalidade, o liso me ajuda a fazer meu marketing pessoal. Fica mais fácil para os outros enxergarem a profissional que sou, devidamente capacitada. Inacreditável, mas até os vendedores de cartão de crédito que param todo mundo na rua me param também! \o/ \o/ \o/

Pense, caro leitor, quais inúmeros benefícios eu ganho com essa mudança? Quanto tempo economizo ao não provar exaustivamente que sei o que estou fazendo? Imagine Aishinha linda, leve e lisa [de cabelo e financeiramente também, porque estou mais dura que concreto] numa entrevista de emprego: não sei se você chegou à mesma conclusão que eu, mas de cabelo liso fica bem mais apresentável! Logo, depois de milhões de anos sem aderir a modinha de cabelo na chapa, me rendi... por uma causa nobre.
Infelizmente, as pessoas se guiam por aquilo que veem. A aparência norteia o que vão pensar sobre você num primeiro momento, o que torna importante saber o que fica - ou não - melhor em você. Estranhamente, também ajuda a forma como você mesmo se vê; auxilia na construção da sua identidade; te dá uma ideia sobre quem você realmente é. E isso influencia de forma positiva na sua auto-estima, no humor, nas atitudes e, para as mulheres, até na TPM! Mudar de aparência, nem que seja num mínimo detalhe, é ótimo pra quem precisa de uma injeção de auto-estima... e de entrar no mercado de trabalho [my problem!]! hahaha

Sei que não há nada mais autêntico que dar valor ao natural. Inclusive, continuo a preferir e achar meus cachos a coisa mais linda do mundo... combino com eles, foram feitos pra mim e voltarei à usá-los assim que o efeito passar! Mas aprendi a lição e hoje já não condeno quem esconde a beleza que tem, cada um sabe seus motivos. Alguns apenas imitam a moda, é verdade, mas outros aproveitam o barco pelas vantagens que se ganha quando decide seguir a maré. E, às vezes, essa maré é muito forte.
Por isso decidi transformar o resultado de uma escova inteligente [um gêêênio, diga-se de passagem!] no meu catalisador de boas impressões.
Cabe à você descobrir qual é o seu catalisador!
=D

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Ah, o amor!


Desde que beijei pela primeira vez, nos meus 14 anos, namorar tem sido minha atividade favorita! É muito bom! Ter uma cia, um amigo, um amante, um companheiro pra qualquer hora é maravilhoso... e aquele climinha romântico, então? Huuummmm

Porém, nesse climinha eu não gosto de apelidinho clichê, nem de muita coisa clichê. Prefiro chamar pelo nome, pelo apelido dele ou por um apelido comum aos dois [ex: vampiro e vampira; gordo e gorda, etc]. Chamar por apelidos populares é perigoso... imagina quantos Nenzinhos e Môs não temos por aí? Você chama o seu “Nem” e todo mundo na rua responde! Ecaaa!

Bom, mas esse post não é bem sobre apelidos clichês. É sobre textinhos e poeminhas fofos que só criamos coragem de mandar [ou fazer] pro namorado quando estamos à vontade com o namoro. Gosto de coisas diferentes e acho o máximo quando recebo algo que fizeram pra mim, algo único, especial. No caso dos textos e poemas, só me dou a liberdade de fazer isso em duas situações:

1 – Quando estou apostando naquele namoro: Início, ainda conhecendo o namorado. Está tudo bem e estou apaixonadinha. Serve pro sujeito perceber que estou querendo que tudo continue dando certo, que estou na dele. E um poeminha é capaz de deixar tudo mais cor-de-rosa do que está;

2 – Quando estou pagando paixão violentamente: Costuma ser mais pro meio ou fim do namoro, quando minha veia artística pulsa pela dor... ou pelo amor. É mais raro de acontecer, pois não amo fácil.

Aqui vou apresentar três exemplos da situação número um. Os dois primeiros são meio genéricos, podem ser usados por qualquer casal de namorados, mesmo sendo algo que escrevi para alguém específico. Já o terceiro exemplo fiz para meu namorado, meu vampiro [olha o apelido aí! rs]. É meio personalizado... mas serve de exemplo de algo legal que se pode fazer para alguém que gostamos.



Só queria te pedir

Pense que tudo se ajustará com o tempo
Que este é apenas um processo inicial,
Um período de aprendizagem que exige
Paciência, Amor, Carinho
E força de vontade.

Pense que este é o momento
Para trocarmos idéias, pensamentos, atitudes
Rotinas, carências e hábitos
[e também salivas, beijos e mordidinhas...rs]
Para construirmos um momento só nosso.

Pense que, depois, tudo parecerá mais fácil
E teremos momentos mais doces, mas tenros
Quiçá até mais quentes!
[e olha que já fervemos...]

Quero apenas que você curta nós dois juntos
Sem se preocupar muito com o mundo lá fora
Que nós sejamos felizes
E que tudo dê certo da maneira que tiver que dar.

Pense o quão importante somos um para o outro
E o quanto podemos ser daqui pra frente.



Tô com saudades...

...do teu carinho
...do teu abraço
...do teu papo
...da tua companhia
...do teu corpo
...do teu cheiro
...do teu beijo
...de você!



Dois Vampiros


Era uma vez uma vampira
Que estava no Orkut a comentar nas suas comunidades
Eis que um dia um vampiro ela conhece
E, amigos, os dois descobrem afinidades

Mesmo batendo um belo papo
Ela fugiu um pouco de encontrá-lo
Mas o vampiro, querendo conhecê-la
Sempre mantinha contato!

Mas a vida nos prega grandes surpresas,
E belo dia ele esbarrou com ela e lhe foi muito cortês
Ele a comprar pão no mercado
E ela a fazer compras de mês!

Após esse encontro marcaram
E os dois ficaram a conversar a tarde toda
Falaram da vida de cada um
E se divertiram numa boa!

Mas ela teria aula no dia seguinte
E teve que ir embora
Daí os dois notaram
Que era incrível como o tempo não passava nessa hora!

Depois desse dia quiseram se ver mais
E ficaram batendo papo
Conversinha muito tranquila
Até que um beijo o vampiro pediu

A vampira respondeu não
Mas ele não perdeu a vontade
E quando surgiu a oportunidade
Um beijo dela esse vampiro roubou!

Oh, meu Deus, o que foi isso? - Ela pensou
E na hora ficou cheia de vergonha do vampiro
Mas no dia seguinte ao beijo roubado
Essa vampira não parava de pensar nesse safado!

Ele também pensava nela e acabou por roubar outro beijo!
Mas dessa vez a vampira relaxou e não disse não
Como será que esse vampiro
Roubou também seu coração?

Logo descobriram que gostam de ver filmes - Olha o filme!
E cada dia que passa eles descobrem suas especialidades
E muitos por aí dizem em coro: Quem diria que de meras afinidades,
Pudesse nascer um gostoso namoro?

E aqui termina a primeira parte da saga
Mas não pensem que tudo parou por aí
Os dois estão cada vez mais felizes
E outras boas histórias hão de surgir!!!!


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>>> Em tempo:
se quiserem mandar pra alguém, podem mandar, desde que citem a fonte e a autora, viu!

Beijos felinos!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Falando em Felinos...


Legenda: Ei, sou maior que você! Vai encarar???

Já disse aqui que os gatos são meus animais preferidos e como o blog tem a ver com eles, nada melhor que começar falando desses animais. Gosto deles porque possuem um quê de misteriosos, independentes, carinhosos e um certo humor felino característico. Quem tem um gatinho ou lê as tirinhas do Garfield sabe o que estou falando.
Normalmente, é o gato que acaba escolhendo quem vai ser seu dono ou, sob a ótica deles, quem vai ser seu humano de estimação. O Escolhido é o sortudo que o gato vai dedicar toda sua atenção, carinho, miados especiais, unhadas especiais e – mais importante pra eles – é quem ele vai exigir atenção, comida, falas especiais, carinhos especiais e cia.
E ser o humano de estimação deles não é fácil. Já tive alguns gatos, entre elas uma chamada Galatéia, que ficou 16 anos comigo, então dá pra ver que passei muito por isso, né! rs. Aqui em casa, atualmente, são duas gatas [as da foto] e cinco filhotes. Os filhotes são da princesa austríaca cinza-tigrada Sissi, dona da minha avó Heyde. E eu sou de estimação da gata vaquinha Maya, que surgiu do nada aqui em casa e me adotou. Hoje decora minha cama! Adoro!
Criamos uma forma de comunicação entre nós que, se não fossem gatos, eu juraria que posso ouvi-los falando. E, como somos de “estimação” deles, temos que cumprir determinados desejos felinos. Quando isso ocorre, geralmente situações “bem felinas” acontecem. Vou mostrar algumas, espero que gostem:


Caso 01 – No computador

Estava eu a teclar com amigos. Conversa vai, conversa vem... Maya sobe na cama, faz cara de gato abandonado e murmura típico [#me dá carinho?] . Como o papo continuava frenético, falei pra ela esperar [com voz típica, pra ela saber que é com ela que estou falando].
Óbvio que não quis esperar... roçou a cabeça no meu braço [#anda, vem... quero atenção] e eu só passei a mão em sua cabeça. Daí, não titubeou, subiu no meu teclado e se colocou exatamente na frente da tela [#me dá atenção, pleaseee!]e com suas lindas patinhas, teclou milhões de letras e – como golpe final – deu enter.

Resultado:
Rebecca diz: dddddddddddgggggggggghhjjjkklll
Amigo da Rebecca diz: o que é isso?
Rebecca diz: foi meu gato ^^


Caso 02 – Ao jornal

A Galatéia ficou comigo dos meus 5 aos 21 anos. Vivia com ela no meu quarto e, várias vezes, passei por essa situação.
Lendo o jornal: “Hoje foram divulgados os canditatos ao próximo Oscar nas diversas categorias. No prêmio de Melhor Filme Estrangeiro está o polêmico filme Na Mão Do Palhaço. Em entrevista ao nosso jornal, o diretor declarou que (...)”

_Téia, agora não! Deitada bem no meio de onde eu tô lendo!

>> Depois dessa eu tive que fazer carinho nela... gato gosta de atenção. rs


OBS: Existe uma variante dessa do jornal... a do livro:

Estava lendo um livro na cama...
“E André, ao ver que Suzana continuava sorrindo, decidiu ir ao seu encontro para contar toda a verdade. Foi quando, de repente, Suzana fala o que ele sempre quis ouvir...”

_ Pô, Maya, sai daí! Na melhor parte do livro!

Ela simplesmente enfiou a carinha felina dela na minha frente, como quem diz "Ei, estou aqui!"
^^

Caso 03 – Esnobando

Sissi, a princesa autríaca, faz jus ao nome. Antes da Maya aparecer, ela reinava sozinha e minha avó mima como se fosse cachorro. Daí, claro, o ego dela ficou altíssimo! Vejamos uma das situações:
_Sissi... gato delícia... vem cá... deixa eu passar a mão na sua barriga! – falo pra ela, enquanto a pego, faço carinho na cabeça e passo a mão em sua barriga.

Ela olha pra minha avó, faz cara de quem está sofrendo [#tenha piedade!] e completa a expressão corporal com um tedioso: _Meeeeeeeeoooowwww [#pelamordedeus, tire-a de cima de mim!]
O.o

terça-feira, 7 de julho de 2009

oOº Rompendo o Blogguímen ºOo


Olá.

Como este é o primeiro post, permitam-me algumas considerações iniciais:

Depois de milhões de anos, decidi ter um blog. Como sofro por antecipação, enrolei-enrolei-enrolei com medo de não ter criatividade suficiente pra postar frequentemente. Coisas de bloggeira virgem, pois é.

Porém, como tudo na vida, sempre há uma primeira vez. E a minha é hoje.

Batizei o blog com esse nome – Felinamente Falando – porque o nome tem tudo a ver comigo. Sou louca por gatos e, idéias de minha mãe, sou parecida com eles. No jeito de ser... e no humor, que vocês devem notar nos próximos posts.

A proposta é ser um blog interessante. Não necessariamente de coisas úteis, mas, certamente, de coisas legais. Gostaria de expor aqui minhas ideias... sobre qualquer coisa, tanto faz o assunto. Seja algo sério ou algo engraçado. O importante é expor algo diferente.


Está lançado o desafio!


=^.^=