terça-feira, 27 de outubro de 2009

Jeniffer, me dá meu chipeeeeeeee!!!




*** Atenção! Se você for menor de idade, parente, religioso ou tradicional,
não leia esse post! Contém ideias fortes! ***







Bela tarde de um sábado, início de uma noite que todos os jovens esperam chegar na semana, Aishinha vai para um churrasco, acompanhar um interessado [nela, claro! rs] que já estava saindo com ela há umas duas semanas. Decide ir sem bolsa, pra não ficar carregando nada... e pede ao interessado que guarde tudo dela em seu bolso [Tá pensando que mulher carrega muita coisa, é? Te peguei, mané! Tudo = identidade + cartão do metrô + dinheiro + celular]
Ela adora o churrasco, conhece alguns amigos do interessado e, após o churras, todos vão para um barzinho próximo continuar a noite. Suco de cevada vai, suco de cevada vem, bate aquela fome e, pelo avançar da hora, Aisha e o interessado se despedem dos amigos e decidem comer algo na Lapa antes de volar pra casa.
Chegando a Lapa, bombando, barraquinhas de podrão frenéticas... param para uma pizza, mui despretensiosamente. Depois dessa janta [embora estivesse mais pra café da manhã, pelo horário] o casal segue pro bairro onde moram e ficam a conversar e namorar até tarde o suficiente pra chegar em casa umas 4h da matina. Porém, ao chegar perto de casa, Aisha se surpreende ao pedir seus pertences e constatar que o celular havia SUMIDO!!!
Pelo resíduo etílico que ela ainda tinha, talvez o mínimo pra não passar na Lei Seca, não acredita na hora. Mas vendo o desespero do interessado, decide voltar na Lapa para achar o bendito celular e lá ele tem o insight de ligar pro número perdido. Segue o diálogo – aproximado – dele com quem atendeu do outro lado:
_Alô! Oi... Com quem eu falo? É que esse celular que você está é da minha namorada [ops, só pra agregar valor ao produto! Lembre-se, é um interessado, não empossado!] e ela o perdeu. Você poderia devolver?
_Alô. É Jeniffer*. [voz de travesti!] Eu comprei esse telefone de um viciado. Olha, até poderia devolver, mas eu vou perder programa se esperar... então me liga amanhã!
_Amanhã não posso! Onde você está? Eu vou aí... você devolve o celular dela?
_ Se você pagar 500 reais eu espero. Estou na XXX [rua típica para programa de travestis... deve até estar no catálogo de turismo!], mas não vou poder esperar, não! Senão vou perder programa!
_Ah... [voz sedutora] você vai ser boazinha e vai me esperar, né? Em dois minutinhos eu estou ai!

Bom, pelo visto ela disse que dois minutos talvez desse, já que ele pegou a mão de A
isha e foi em direção a tal rua, onde aconteceu a parte mais estranha da noite [se seu amigo contasse isso você não acreditaria! Kkkk]. Rua escura, vazia, com pessoas em trajes mínimos e transparentes. Ela nunca havia pensado que iria até um lugar desses pra procurar um amado celular! E pior, com um interessado que ainda conhecia pouco... e já tendo que passar por um perrengue desses! rs
Ao adentrar a rua, veem dois travestis e perguntam pela tal Jeniffer [aliás, com dois F's é mais elegante], mas nenhuma conhecia. Depois mais uns e, de novo, sempre explicando a situação, com a maior educação do planeta:
_Oi. Boa noite, gente. Eu perdi meu celular e ele foi vendido pra uma pessoa chamada Jeniffer, que disse estar aqui nesta rua. Vocês conhecem? Eu preciso dele, se puderem me ajudar... [com super cara de desesperada, né!]
_Não, querida. Mas tem umas bichas mais lá pra baixo, vê lá!

Decidem andar mais... outro grupinho a vista, repete-se toda a explicação padrão, em tom de súplica. E surge alguma informação:
_Olha, a única Jeniffer que conheço faz programa só na Barra [da Tijuca]. Ela não fica aqui não... Tem certeza que era travesti? Você já tentou falar com ela no telefone?
_Ahhhh, pela voz parecia travesti! [ai ai ai, elas devem tê-lo amado nesse momento, né?] Já liguei de novo, mas dá fora de área – responde o interessado.

Porém, outra do grupo dá o golpe final nas últimas esperanças, respondendo:
_Ihhh, então esquece! Esse chip já deve estar jogado por aí. Por que você não vai pra casa com a sua mulher, **** muito a ****** dela e **** o dia inteiro, que é melhor?

E Aisha só consegue concordar, desolada:
_É melhor, né? Pra esquecer esse assunto e relaxar...

Depois dessa foram embora pra casa e Aisha ainda tentou entrar em contato com Jeniffer, mas como nada aconteceu bloqueou o chip, o aparelho e fez um B.O.
Ah, e não seguiram o conselho daquela travesti, claro, mas cá entre nós: deveriam. No final das contas ela tinha razão, não tinha? hahaha

O.o

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*Jeniffer: Nome fictício, para preservar não a privacidade dela, mas sim a minha integridade física. XD

PostEx - Mi Pós querida!



Depois de milhões de anos [exageraaaaaada!] sem postar, decidi divulgar meu poeminha divertido preferido! Ele fala sobre os motivos de eu ter escolhido a pós-graduação em Enfermagem do Trabalho.


Pra ninguém boiar no assunto, essa é uma especialização que forma enfermeiros para trabalhar com saúde do trabalhador, ou seja, atuar no treinamento, gerenciamento e monitoramento da saúde de funcionários de empresas grandes, minimizando agravos que estejam muito relacionados com a atividade que o trabalhador executa. Ex: Digitador = tendinite.
Espero que gostem! Aí vai meu queridinho:



Enfermagem do Trabalho

Estava eu sem um emprego
Dando com o currículo na porta
Estudando pra passar em concursos
Ficando com a bunda quase torta

No fim da minha esperança
A família teve uma ideia:
Faz Enfermagem do Trabalho
Pra deixar de ser plebeia!

Eu, que não conhecia o curso
Fiquei meio receiosa
Mas logo pude perceber
Que era pós-graduação preciosa!

Hoje assisto todo sábado
E saio da aula cheia de gás
Tomara que daqui a um ano
Me torne uma enfermeira do trabalho sagaz...

*Pra trabalhar na Petrobras!



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* esse é meu sonho de consumo, caso não entre pras Forças Armadas. rs

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Diplomas

Quando passei do CA [= Classe de Alfabetização] para a primeira série do fundamental, tive festinha tipo formatura, com direito a diplominha e tudo! Eu, toda orgulhosa de mim, fui correndo mostrar o diploma pra minha mãe, pra receber os cumprimentos e admiração dela. Pois qual não foi minha surpresa ao ouvir a seguinte frase: “Minha filha, mamãe está muito orgulhosa de você, mas não é esse diploma que a mamãe quer... é o da faculdade!”

Nem precisa dizer que murchei na hora, né? Mais que péssima ideia falar isso pra uma criança de cinco anos! Eu, pequenina e serelepe, nos meus poucos anos de vida, nem sabia quanto tempo faltava pra eu ir pra faculdade. Lembro-me de pensar “Poxa, mas eu nunca vou chegar lá, falta muito!” Realmente, faltavam 17 ANOS pra eu me formar, no mínimo! Não te pareceria impossível de chegar?

Mas, como adorava a escola, um dia esqueci aquela história e me formei novamente, da quarta pra quinta série do fundamental. Início daquela fase em que sai a querida Tia e entra os Srs professores. Quando ganhei meu segundo diplominha e fui mostrar pra minha mãe, ouvi tudo de novo: “Minha filha, estou muito orgulhosa de você, mas não é esse diploma que eu quero... é o da faculdade!” - Pronto, murchei! Que estraga prazeres! Não custava guardar aquela informação só pra ela? Ainda faltava muito tempo... pra que insistir nisso? Pois essa frase eu também ouvi na oitava série. ¬¬

Até o dia que entrei no ensino médio. Aaaaaahhhh, o ensino médio! Que alegria foi cursá-lo... sempre fui boa aluna, embora conversasse bastante. Nunca fui arteira, mas certa vez joguei um amendoim no professor [fase rebelde sem casca!] e fiz guerra de coquinho no jardim da escola e taquei uns no carro da diretora, mas este foi sem querer. O último ano da escola foi assustador, pois eu estava saindo do “colégio”, sendo jogada num penhasco, sozinha [era assim que eu me sentia], só dependendo do vestibular para continuar viva. E morrendo de medo de não passar e ter que pagar faculdade.

Aliás, agora você deve estar se perguntando o motivo de tanto medo de pagar faculdade... Espia o drama: meu pai é formado em universidade federal. Minha mãe, federal também. Conclusão: eu me sentia na obrigação de passar na federal [ou numa estadual, mas não teria a mesma graça] simplesmente por uma questão familiar... Não rolava uma pressão explícia, mas eu sentia o peso da responsabilidade nas costas. Nem preciso dizer que quase fiquei louca, até ver que tinha passado! [em outro post conto como foi essa via crucis entre o resultado do vestibular e o início das aulas da faculdade, tá?] É como se todos os membros de sua família tivessem ganhado um torneio estadual de natação e você, nadador, participasse de uma competição dessas.Você não ia se sentir pressionado?

Continuando no meu terceiro ano: um dia chegou a formatura. Recebi o canudo, mostrei pra minha mãe e ouvi um “agora falta o da faculdade!”... e não murchei pelas palavras, mas pelo medo de não entregar esse papelzinho que me atormentava, medo de não vencer o vestibular. Tive vestíbulo-esclerose, vestibanemia, vestibulite, vestibulose, vestíbulo-celulite e muitas outras doenças bio-psico-sociais desencadeadas pelo vestibular! :P

Enlouqueci, mas passei. E vivi alguns dos anos mais felizes da minha vida... e, 17 anos depois do primeiro diploma e 4 anos e meio após o último, pude ver aquela carinha que eu queria tanto ver no CA: minha mãe babando!!!!! Adorei ver a animação dela e senti orgulho de mim. Pude ver a importância de ouvir aquela frase formatura após formatura, me motivando a chegar na faculdade, para ir além do que podia ver... mas que um dia ia chegar. Ela tinha razão em me cobrar, ainda que precocemente. Sem estímulo eu talvez nada seria e ela me deu um propósito.

Porém, numa bela noite sentada na Urca, admirando a enseada de Botafogo, escuto a seguinte pergunta de um ex: “Quais são os seus sonhos?” Foi aí que me dei conta que passei 22 anos sonhando com a faculdade, que tinha acabado, e me senti sem rumo. Fiquei indecisa, insegura, assustada. Vi que, depois da formatura, já não sentia a mesma empolgação de antes. Eu não tinha que fazer mestrado e doutorado pela minha mãe [embora ela me cobrasse e ainda cobre. rs], mas sim por outras questões; pelas minhas questões. E isso me deixou muito perdida naquela época.

Hoje, depois de um ano de formada e cursando pós-graduação, vi que realmente ela tinha razão em me cobrar o diploma da faculdade todos esses anos. Mas eu achava que era o final do final, quando, na verdade, era o início de outro ciclo de estudos. Início de novos diplomas.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Sofrimento Criativo

Todo mundo já teve uma aula ruim, daquelas que a gente quer sair de fininho, mas por respeito ao professor ["ele tem vários pontos a mais no currículo... essa aula deve servir pra alguma coisa!"] você prefere se sacrificar e ficar. O aluno se vê nessas situações que a vida nos enfia - com trocadilho, por favor - e se ferra mesmo: se fica, dorme; se sai, se sente mal por ter fugido do professor.

Qualquer professor saca que a aula é um porre. Alguns dão logo um jeito de pendurar uma melancia no pescoço e puxar a atenção da turma, mudando a forma de abordar o assunto ou criando questionamentos, mas outros continuam no mesmo canto fúnebre, mesmo tom de voz [fazendo você dormir como um bebê quando ouve canção de ninar, só faltando aquele colinho gostoso da mamãe] e, vira e mexe, exclamam "eu sei que esse assunto é muito chato, num falei pra vocês?" -
Nem precisava falar... não é que descobri sozinha? :S

É aí que entra a história de hoje.
Na pós-graduação que faço, aprendi uma coisa interessante sobre trabalho: o sofrimento psíquico no trabalho gera... trabalho. Quem disso isso foi Dejours, um cara observador. Vejamos o que ele sacou, nos fazendo representar pelo Zé:
Curtos prazos, pressão, muitas atribuições, hierarquia, etc fazem as empresas atingirem as metas estabelecidas... Se o Zé não fosse obrigado a trabalhar, iria trabalhar? Se o relatório não fosse pra amanhã, estaria fazendo-o hoje de madrugada? Claro que não!

Nosso Zé, então, poderia responder a essa pressão de algumas maneiras...
Sofrimento Patogênico: Zé estressado, agressivo, entra em depressão ou coisa pior, por não suportar mais essa porcaria de trabalho.
Ou Sofrimento Criativo: Zé puto com a pressão do trabalho faz disso um motivo para criar soluções. Assim, ele executa tudo de forma mais eficaz e rápida, pra dar tempo de cantar aquela gostosona da recepção antes do almoço.

Mas o que isso tudo tem a ver com a aula ruim?


Bom, agora traga esse sofrimento pra aula... a disciplina não é obrigatória? Você não pagou pela aula? Gerou um sofrimento, ainda que diferente daquele do trabalho.
Dessa forma, você tem várias maneiras de reagir. A maioria aproveita o tom de voz do professor e tira aquele cochilo gostoso. Outros aproveitam pra contar novidades [Sigfreda, acredita que minha unha encravou de novo?]; usam o celular escondido[Querido, faz um favor? Marca a escova pra daqui a uma semana?] ou conversam pelo papel [Ei, quer tc? Pode ser, essa aula ta um saco...], entre outros.

Então, a partir daí desenvolvi outras formas. Você tapeia sua consciência permanecendo na aula e canaliza esse momento de ócio [já que você não escuta nada que o professor está dizendo mesmo] em algo produtivo! Ou seja, sofrimento criativo!

1 – Faço perguntas básicas: Além de passar o tempo e estimular a capacidade de explicar do professor, de quebra você ainda impede que aquele seu colega desprovido de cérebro faça aqueles comentários típicos de criancinha do fundamental.



2 - Escrevo algo: Transcreva cada palavra do professor [quem sabe depois, no papel, você acha interessante o que o coitado estava tentando dizer]. Não se preocupe em entender, só transcreva; também pode escrever um texto; uma tarefa na sua agenda ou um poeminha sobre alguma coisa. O importante é escrever algo legal... e, principalmente, sorrindo e fazendo movimentos bem característicos de quem está amando estar ali. rsrs
Fica a dica!



Aula de Hoje

Começou a aula da Fulana
Mas o tempo fica parado
Dá preguiça de assistir
Ainda mais com esse tempinho nublado

Fico aqui vendo técnicas de reuniões
Mas queria muuuito longe estar
Ô soninho que não dá pra esconder
Faz essa hora passar?

Permaneço de corpo presente
E um sonho me ocupa a mente agora
Nele não vejo professora nenhuma
Só eu no ônibus, indo embora!

Finalmente, uso a metodologia científica
Para o que parece impossível
Ficar sem dormir na cadeira
Enquanto traço meu plano de fuga infalível!



quinta-feira, 30 de julho de 2009

Catalisador de Coisas Boas

Sempre fui do tipo que achava que mulher tinha que se manter natural: sem silicone, sem chapinha... devia assumir sua natureza, sua beleza natural, fosse o que fosse. Aquela que se submetesse a isso eu considerava louca, traidora da própria beleza, maria-vai-com-as-outras!

Um dia, triste, jogada às traças por ter tomado um pé na bunda, decidi mudar: escolhi fazer progressiva! Vi meus lindos cachinhos indo embora embebidos em formol e quase chorei [o formol era muito forte!], mas o resultado veio rapidinho, na mudança do perfil dos pretendentes. Do nada, homens do tipo “galã de novela” me reparavam na rua... um feito inédito na minha vida! Respondi muito não naquela época!

Os que antes eram meus fãs detestaram o novo visual. Os perdi durante um mês - o tempo que durou a progressiva - mas nem liguei. Com cabelos nórdicos, pude sentir como a auto-estima de uma mulher pode ganhar um up com a mudança! É incrível como algo tão simples [mas antes que pensem, ficou legal, não parecia alisado. Agradeço ao meu DNA por isso!] influencia diretamente na vida de alguém. Me senti mais bonita e atraente, senti ser capaz de ser feliz, de me dar bem naquilo que desejava. As pessoas me viam diferente e eu me sentia diferente. As madeixas sem ondas viraram um estado de espírito! Virei outra Aisha!

Passado o efeito formol, fiquei uns bons anos na versão original, com meus cabelos bem cacheadinhos e volumosos, mas esse mês me rendi novamente ao liso. Por quê? O fiz para usufruir da aparência para um novo objetivo: envelhecer alguns anos. Quando trabalhei como professora de estágio, me perguntavam se eu era maior de idade, duvidavam que eu tivesse vinte e dois anos! Até apelido tive: professorinha "di menor"... veja bem: di menor!!!! Em outras ocasiões, alguns profissionais não me levavam muito a sério, por eu ser nova e parecer mais nova ainda - tive que provar minha capacidade ao cubo³!

Com o cabelo liso, a história muda. Não fico com cara de adolescente-moleca e, sim, com cara de mulher! Não deixo de ser eu mesma quando frito meus cachinhos, mas mesmo não combinando com a minha personalidade, o liso me ajuda a fazer meu marketing pessoal. Fica mais fácil para os outros enxergarem a profissional que sou, devidamente capacitada. Inacreditável, mas até os vendedores de cartão de crédito que param todo mundo na rua me param também! \o/ \o/ \o/

Pense, caro leitor, quais inúmeros benefícios eu ganho com essa mudança? Quanto tempo economizo ao não provar exaustivamente que sei o que estou fazendo? Imagine Aishinha linda, leve e lisa [de cabelo e financeiramente também, porque estou mais dura que concreto] numa entrevista de emprego: não sei se você chegou à mesma conclusão que eu, mas de cabelo liso fica bem mais apresentável! Logo, depois de milhões de anos sem aderir a modinha de cabelo na chapa, me rendi... por uma causa nobre.
Infelizmente, as pessoas se guiam por aquilo que veem. A aparência norteia o que vão pensar sobre você num primeiro momento, o que torna importante saber o que fica - ou não - melhor em você. Estranhamente, também ajuda a forma como você mesmo se vê; auxilia na construção da sua identidade; te dá uma ideia sobre quem você realmente é. E isso influencia de forma positiva na sua auto-estima, no humor, nas atitudes e, para as mulheres, até na TPM! Mudar de aparência, nem que seja num mínimo detalhe, é ótimo pra quem precisa de uma injeção de auto-estima... e de entrar no mercado de trabalho [my problem!]! hahaha

Sei que não há nada mais autêntico que dar valor ao natural. Inclusive, continuo a preferir e achar meus cachos a coisa mais linda do mundo... combino com eles, foram feitos pra mim e voltarei à usá-los assim que o efeito passar! Mas aprendi a lição e hoje já não condeno quem esconde a beleza que tem, cada um sabe seus motivos. Alguns apenas imitam a moda, é verdade, mas outros aproveitam o barco pelas vantagens que se ganha quando decide seguir a maré. E, às vezes, essa maré é muito forte.
Por isso decidi transformar o resultado de uma escova inteligente [um gêêênio, diga-se de passagem!] no meu catalisador de boas impressões.
Cabe à você descobrir qual é o seu catalisador!
=D

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Ah, o amor!


Desde que beijei pela primeira vez, nos meus 14 anos, namorar tem sido minha atividade favorita! É muito bom! Ter uma cia, um amigo, um amante, um companheiro pra qualquer hora é maravilhoso... e aquele climinha romântico, então? Huuummmm

Porém, nesse climinha eu não gosto de apelidinho clichê, nem de muita coisa clichê. Prefiro chamar pelo nome, pelo apelido dele ou por um apelido comum aos dois [ex: vampiro e vampira; gordo e gorda, etc]. Chamar por apelidos populares é perigoso... imagina quantos Nenzinhos e Môs não temos por aí? Você chama o seu “Nem” e todo mundo na rua responde! Ecaaa!

Bom, mas esse post não é bem sobre apelidos clichês. É sobre textinhos e poeminhas fofos que só criamos coragem de mandar [ou fazer] pro namorado quando estamos à vontade com o namoro. Gosto de coisas diferentes e acho o máximo quando recebo algo que fizeram pra mim, algo único, especial. No caso dos textos e poemas, só me dou a liberdade de fazer isso em duas situações:

1 – Quando estou apostando naquele namoro: Início, ainda conhecendo o namorado. Está tudo bem e estou apaixonadinha. Serve pro sujeito perceber que estou querendo que tudo continue dando certo, que estou na dele. E um poeminha é capaz de deixar tudo mais cor-de-rosa do que está;

2 – Quando estou pagando paixão violentamente: Costuma ser mais pro meio ou fim do namoro, quando minha veia artística pulsa pela dor... ou pelo amor. É mais raro de acontecer, pois não amo fácil.

Aqui vou apresentar três exemplos da situação número um. Os dois primeiros são meio genéricos, podem ser usados por qualquer casal de namorados, mesmo sendo algo que escrevi para alguém específico. Já o terceiro exemplo fiz para meu namorado, meu vampiro [olha o apelido aí! rs]. É meio personalizado... mas serve de exemplo de algo legal que se pode fazer para alguém que gostamos.



Só queria te pedir

Pense que tudo se ajustará com o tempo
Que este é apenas um processo inicial,
Um período de aprendizagem que exige
Paciência, Amor, Carinho
E força de vontade.

Pense que este é o momento
Para trocarmos idéias, pensamentos, atitudes
Rotinas, carências e hábitos
[e também salivas, beijos e mordidinhas...rs]
Para construirmos um momento só nosso.

Pense que, depois, tudo parecerá mais fácil
E teremos momentos mais doces, mas tenros
Quiçá até mais quentes!
[e olha que já fervemos...]

Quero apenas que você curta nós dois juntos
Sem se preocupar muito com o mundo lá fora
Que nós sejamos felizes
E que tudo dê certo da maneira que tiver que dar.

Pense o quão importante somos um para o outro
E o quanto podemos ser daqui pra frente.



Tô com saudades...

...do teu carinho
...do teu abraço
...do teu papo
...da tua companhia
...do teu corpo
...do teu cheiro
...do teu beijo
...de você!



Dois Vampiros


Era uma vez uma vampira
Que estava no Orkut a comentar nas suas comunidades
Eis que um dia um vampiro ela conhece
E, amigos, os dois descobrem afinidades

Mesmo batendo um belo papo
Ela fugiu um pouco de encontrá-lo
Mas o vampiro, querendo conhecê-la
Sempre mantinha contato!

Mas a vida nos prega grandes surpresas,
E belo dia ele esbarrou com ela e lhe foi muito cortês
Ele a comprar pão no mercado
E ela a fazer compras de mês!

Após esse encontro marcaram
E os dois ficaram a conversar a tarde toda
Falaram da vida de cada um
E se divertiram numa boa!

Mas ela teria aula no dia seguinte
E teve que ir embora
Daí os dois notaram
Que era incrível como o tempo não passava nessa hora!

Depois desse dia quiseram se ver mais
E ficaram batendo papo
Conversinha muito tranquila
Até que um beijo o vampiro pediu

A vampira respondeu não
Mas ele não perdeu a vontade
E quando surgiu a oportunidade
Um beijo dela esse vampiro roubou!

Oh, meu Deus, o que foi isso? - Ela pensou
E na hora ficou cheia de vergonha do vampiro
Mas no dia seguinte ao beijo roubado
Essa vampira não parava de pensar nesse safado!

Ele também pensava nela e acabou por roubar outro beijo!
Mas dessa vez a vampira relaxou e não disse não
Como será que esse vampiro
Roubou também seu coração?

Logo descobriram que gostam de ver filmes - Olha o filme!
E cada dia que passa eles descobrem suas especialidades
E muitos por aí dizem em coro: Quem diria que de meras afinidades,
Pudesse nascer um gostoso namoro?

E aqui termina a primeira parte da saga
Mas não pensem que tudo parou por aí
Os dois estão cada vez mais felizes
E outras boas histórias hão de surgir!!!!


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>>> Em tempo:
se quiserem mandar pra alguém, podem mandar, desde que citem a fonte e a autora, viu!

Beijos felinos!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Falando em Felinos...


Legenda: Ei, sou maior que você! Vai encarar???

Já disse aqui que os gatos são meus animais preferidos e como o blog tem a ver com eles, nada melhor que começar falando desses animais. Gosto deles porque possuem um quê de misteriosos, independentes, carinhosos e um certo humor felino característico. Quem tem um gatinho ou lê as tirinhas do Garfield sabe o que estou falando.
Normalmente, é o gato que acaba escolhendo quem vai ser seu dono ou, sob a ótica deles, quem vai ser seu humano de estimação. O Escolhido é o sortudo que o gato vai dedicar toda sua atenção, carinho, miados especiais, unhadas especiais e – mais importante pra eles – é quem ele vai exigir atenção, comida, falas especiais, carinhos especiais e cia.
E ser o humano de estimação deles não é fácil. Já tive alguns gatos, entre elas uma chamada Galatéia, que ficou 16 anos comigo, então dá pra ver que passei muito por isso, né! rs. Aqui em casa, atualmente, são duas gatas [as da foto] e cinco filhotes. Os filhotes são da princesa austríaca cinza-tigrada Sissi, dona da minha avó Heyde. E eu sou de estimação da gata vaquinha Maya, que surgiu do nada aqui em casa e me adotou. Hoje decora minha cama! Adoro!
Criamos uma forma de comunicação entre nós que, se não fossem gatos, eu juraria que posso ouvi-los falando. E, como somos de “estimação” deles, temos que cumprir determinados desejos felinos. Quando isso ocorre, geralmente situações “bem felinas” acontecem. Vou mostrar algumas, espero que gostem:


Caso 01 – No computador

Estava eu a teclar com amigos. Conversa vai, conversa vem... Maya sobe na cama, faz cara de gato abandonado e murmura típico [#me dá carinho?] . Como o papo continuava frenético, falei pra ela esperar [com voz típica, pra ela saber que é com ela que estou falando].
Óbvio que não quis esperar... roçou a cabeça no meu braço [#anda, vem... quero atenção] e eu só passei a mão em sua cabeça. Daí, não titubeou, subiu no meu teclado e se colocou exatamente na frente da tela [#me dá atenção, pleaseee!]e com suas lindas patinhas, teclou milhões de letras e – como golpe final – deu enter.

Resultado:
Rebecca diz: dddddddddddgggggggggghhjjjkklll
Amigo da Rebecca diz: o que é isso?
Rebecca diz: foi meu gato ^^


Caso 02 – Ao jornal

A Galatéia ficou comigo dos meus 5 aos 21 anos. Vivia com ela no meu quarto e, várias vezes, passei por essa situação.
Lendo o jornal: “Hoje foram divulgados os canditatos ao próximo Oscar nas diversas categorias. No prêmio de Melhor Filme Estrangeiro está o polêmico filme Na Mão Do Palhaço. Em entrevista ao nosso jornal, o diretor declarou que (...)”

_Téia, agora não! Deitada bem no meio de onde eu tô lendo!

>> Depois dessa eu tive que fazer carinho nela... gato gosta de atenção. rs


OBS: Existe uma variante dessa do jornal... a do livro:

Estava lendo um livro na cama...
“E André, ao ver que Suzana continuava sorrindo, decidiu ir ao seu encontro para contar toda a verdade. Foi quando, de repente, Suzana fala o que ele sempre quis ouvir...”

_ Pô, Maya, sai daí! Na melhor parte do livro!

Ela simplesmente enfiou a carinha felina dela na minha frente, como quem diz "Ei, estou aqui!"
^^

Caso 03 – Esnobando

Sissi, a princesa autríaca, faz jus ao nome. Antes da Maya aparecer, ela reinava sozinha e minha avó mima como se fosse cachorro. Daí, claro, o ego dela ficou altíssimo! Vejamos uma das situações:
_Sissi... gato delícia... vem cá... deixa eu passar a mão na sua barriga! – falo pra ela, enquanto a pego, faço carinho na cabeça e passo a mão em sua barriga.

Ela olha pra minha avó, faz cara de quem está sofrendo [#tenha piedade!] e completa a expressão corporal com um tedioso: _Meeeeeeeeoooowwww [#pelamordedeus, tire-a de cima de mim!]
O.o